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Saiba o que é a Anemia infecciosa Equina e Mormo
05 jun 2020

Anemia infecciosa equina
 
A AIE é uma doença viral incurável que ataca os equídeos (cavalos, burros, mulas e jumentos), mas não tem incidência sobre os humanos. Entretanto, a ação humana tem uma grande importância na contaminação dos animais: de acordo com a pesquisadora Márcia Furlan, da Embrapa Pantanal, o manejo sanitário inadequado é a principal via de transmissão da enfermidade, que acontece pelo contato com o sangue infectado.
 
Esse sangue pode estar presente nas tralhas, freios, bridões e esporas dos cavalos, por exemplo, e é preciso apenas uma pequena quantidade de sangue para infectar animais sadios. Por isso, a pesquisadora recomenda a higienização frequente desses materiais com água e sabão, deixando-os secar no sol quente (especialmente se forem usados em mais de um animal). Outro aspecto fundamental é o uso de agulhas e seringas descartáveis. "Um kit descartável com agulha e seringa custa em torno de 30 centavos. É um investimento muito pequeno para um animal que pode trabalhar na fazenda a vida inteira", afirma.
 
Mormo
 
O mormo é uma enfermidade causada pela bactéria Burkholderia mallei, que ataca equídeos, felinos e pode atingir também os humanos. "Ainda que não seja usual encontrar casos em humanos, se eles ocorrerem, poderão ser fatais, considerando a dificuldade do diagnóstico". Quem dá as informações é o professor Fernando Leandro dos Santos, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que estudou a evolução da doença na região nordeste do país. 
 
Segundo Fernando, o mormo é transmitido por meio do contato com as secreções produzidas pelos animais infectados: muco, pus, urina e fezes. Os sintomas podem ser bem aparentes, mas isso não é regra, de acordo com o professor. "O maior risco é quando se tem um animal assintomático. Ele está infectado, tem lesão, tem a doença, mas não aparenta", afirma. Em humanos e animais, o mormo pode causar abcessos pelo corpo e pneumonia, diz o professor.
 
Por isso, Fernando ressalta a importância de se realizar exames nos animais – especialmente quando novos equídeos entram na propriedade e durante as participações em eventos. "As aglomerações facilitam a transmissão – principalmente quando existem bebedouros ou cochos coletivos", diz. De acordo com o professor, não há tratamento para a doença. Por isso, ela apresenta graves riscos do ponto de vista econômico e à saúde pública. "Os pacientes humanos infectados podem não responder satisfatoriamente ao tratamento, à terapia com antibióticos mais clássica. E aí, pode ser que não dê tempo do indivíduo se recuperar".

Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/12588219/anemia-infecciosa-equina-e-mormo-preocupam-veterinarios-e-criadores-em-ms

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